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Fortaleza - Ceará – Brasil

Tumores Cerebrais

Enfrentando de frente um tumor cerebral

Receber o diagnóstico de um tumor cerebral pode ser uma notícia assustadora, mas é importante lembrar que existem opções de tratamento e cuidados para lidar com essa condição. Existem muitos fatos que devem ser esclarecidos da melhor maneira possível.

O primeiro passo é buscar apoio e informações confiáveis. Procure um médico neurocirurgião com boa experiência em tumores cerebrais para obter uma avaliação completa da sua condição e entender as opções de tratamento disponíveis. 

Quantos tipos de tumores cerebrais existem?

Existem diversas maneiras de classificar tumores e doenças oncológicas habitualmente. A mais comum (e “clássica”) é segundo a histologia – i.e., a análise do tecido da lesão ao microscópio, com descrição do aspecto do que é visto com auxílio de corantes e outras técnicas. Também contamos com imuno-histoquímica – que procura elementos específicos (antígenos) que se relacionam com diagnósticos próprios – e análise genética.

A quantidade de tipos de tumores a serem considerados varia de acordo com os critérios e métodos envolvidos na classificação. De maneira geral, podemos considerar como existente entre 120 e 150 tipos de tumores cerebrais. As técnicas mencionadas (histopatológica, imuno-histoquímica e análise genética) se somam para nortear o entendimento sobre o nível de agressividade e melhor conduta a ser adotada. Apesar de exames de imagem (como Ressonância Magnética) poderem sugerir/suspeitar de um diagnóstico específico, apenas após a coleta neurocirúrgica de material para análise é possível afirmar qual tipo de doença estamos enfrentando juntos .

Todo tumor cerebral precisa ser operado?

Não.  Como expomos acima, existem diferentes tipos. Antes de mais nada: existem os tumores malignos e os benignos – o primeiro tipo demanda uma maior urgência, e devem receber atenção com a maior brevidade possível para se definir a melhor estratégia terapêutica. Por sua vez, os tumores benignos – como meningioma, neurinoma do acústico e adenoma de hipófise estão presentes em parcela significativa da população de maneira completamente assintomática (i.e., sem provocar sintomas). Caso não haja potencial de crescimento (aumento da lesão) e/ou efeito de massa (a lesão passa a “comprimir”, dentro da caixa craniana, estruturas cerebrais) é possível sim fazer acompanhamento ambulatorial dessas neoplasias benignas.

Caso ocorra alguma mudança – seja ela denotada em neuroimagem ou (principalmente) clínica, é importante ter ao lado um neurocirurgião qualificado que possa oferecer as diversas alternativas de propedêutica e, sempre, independente do momento da história clínica, transmitir tranquilidade e segurança na conduta adotada.

Quais as opções para tratar?

Uma vez definido a necessidade de realizar uma neurocirurgia para tratar o tumor cerebral, o neurocirurgião deve expor as opções terapêuticas disponíveis. 

São levados em conta aspectos relativos à lesão (tamanho, localização, provável tipo etc) e do paciente (idade e comorbidades, p.ex.). Equacionando fatores como estes, pode ser optado por microcirurgia com craniotomia (em que, sob microscopia, a lesão é retirada), ressecção endoscópica (transesfenoidal ou intraventricular), ou biopsia com agulha fina guiada por estereotaxia. Em todas essas situações pode haver envolvimento de radiocirurgia, que, segundo a International Stereotactic Radiosurgery Society (ISRS), autoridade internacional máximo no estudo e qualificação dessa modalidade terapêutica, deve ser feita participação de médico radioterapeuta e neurocirurgião qualificados.

Ter contato com um neurocirurgião empático e qualificado técnica-cientificamente é o primeiro passo para garantir sucesso nessa caminhada – que, sem dúvida, nunca deve ser feita sozinha. Conte conosco.